tag:blogger.com,1999:blog-18152072658723931102024-02-20T05:46:28.329-03:00leiasejellaleiasejellahttp://www.blogger.com/profile/03078810727409877750noreply@blogger.comBlogger12125tag:blogger.com,1999:blog-1815207265872393110.post-2390108240803160542020-04-25T20:48:00.013-03:002022-10-18T12:20:46.979-03:00Abas<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhI0cYHKKkd6Y9c6ScpCV270zMZjFW8PvGBnPbNSeb5FLFOADcygKbk23HMVq--qmTp9GtbMznBfWWn1g6tvZuQ828DvsHLXi-qsYmmwYY_TANMku3nfom8lG9IAnSGy4g1xh9V2PHQfNgnO40tUNhQLNo86YdxMnyn-IT-0I8R_Sl0EwJSw1uVJDXV/s5000/priscilla-du-preez-VzqEavUGnss-unsplash.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3321" data-original-width="5000" height="406" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhI0cYHKKkd6Y9c6ScpCV270zMZjFW8PvGBnPbNSeb5FLFOADcygKbk23HMVq--qmTp9GtbMznBfWWn1g6tvZuQ828DvsHLXi-qsYmmwYY_TANMku3nfom8lG9IAnSGy4g1xh9V2PHQfNgnO40tUNhQLNo86YdxMnyn-IT-0I8R_Sl0EwJSw1uVJDXV/w610-h406/priscilla-du-preez-VzqEavUGnss-unsplash.jpg" width="610" /></a></div><br /> O curso online eu mal comecei. Minha matrícula vence em duas semanas. O curso presencial, eu não tenho certeza se faço, porque exige o agora e eu estou presa demais ao amanhã. Clico tão rápido que mal acompanho o raciocínio consecutivo a cada uma dessas informações. Estou em busca de algo, mas não sei nomear o que procuro: se a mim mesma, o esforço tem de ser maior que isso. Considero as possibilidades sem fim em que me encaixo, viajando para lugares tão distantes com apenas mais alguns cliques no mouse. Estou planejando anos, anos à frente de mim, ainda incerta sobre o que fazer com esta tarde monótona, mas crente de que logo estarei lá, pronta, a realidade de cada uma destas imagens virtuais rodeando minha percepção. Visualizo uma carreira acadêmica, uma experiência sabática, uma vivência longínqua mais empática. Vislumbro pedaços, detalhes destes futuros: diploma emoldurado na parede de um apartamento pequeno em uma rua silenciosa, o fogo de uma lareira desnecessária em uma cidade tranquila, um cachorro e um gato a me esperar na porta após a jornada de realização a que atendo no emprego ao qual aspiro. A vida nômade de quem quer abraçar o mundo, viver sem estabelecer raízes, tendo como parâmetro apenas a última experiência vivida em um carro transformado, vivendo à margem, cidadã do mundo. Coletora de histórias, ativista engajada, materialista enrustida, ou completamente desapegada? Então, o grito:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
- Filha, vem cá!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
A realidade toma conta, impiedosa. Diante de um computador antigo, cuja tela zune, tantas abas abertas quanto as opções que considero. Nenhuma delas veste o momento que vivo neste exato instante. Eu sou apenas isso agora e decepciona pensar que posso ser este tanto, este mínimo, ainda por uma eternidade. Levanto da cadeira a contragosto, desejosa pela fantasia do que não me cabe. Que magia é esta que exerce em nós o que ainda não é em prol do que já está? Encaminho o mouse ao x no canto da tela, pronta para encerrar esta visita vaga a uma eu que desconheço, mas não clico. Saboreio dentro de mim a infinitude que sou por não saber. Tento sorrir. É possível que uma destas seja eu, é possível que não. Há certo charme em não saber para onde levam as curvas de uma estrada, embora exista enorme receio em de que esta mesma estrada exija paradas longas, solitárias. Ambição demais? Ou todas as conjecturas são muito menos do que eu deveria almejar? Tudo parece estar ao alcance das mãos e, ainda assim, inacessível. Sinto um aperto no peito, e deixo que os questionamentos formem pilhas: como ser adulta sem ter aprendido a aceitar os limites no mundo? Como sonhar com tantas fronteiras intransponíveis? É possível decidir diante de inúmeras impossibilidades? Há o bastante em mim para tal?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
- É pra hoje!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
De fato. E talvez por isso seja tão difícil.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<br />
<span style="font-size: x-large;">leiaseJella</span></div>
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</div>
leiasejellahttp://www.blogger.com/profile/03078810727409877750noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1815207265872393110.post-58096360718642063632019-09-21T21:03:00.003-03:002020-04-25T20:59:41.016-03:00Estacas e Perspectiva<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-family: "times new roman" , serif;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , serif;"> </span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;">Em Escrita Criativa, curso de graduação do qual faço parte, constantemente somos desafiados a escrever com base
em textos renomados. Criação inspirando criação. O objetivo variar de aplicar a técnica de um texto a olhá-lo de perspectiva diversa, ou ainda ampliar as possíveis compreensões a partir da leitura que fizemos. A produção abaixo é fruto de um desses momentos: lemos o conto <b>Estacas, de George Saunders</b>,
e fomos instruídos a contar os eventos narrados a partir da perspectiva
de um vizinho. Minha resposta ao exercício não foi o que deveria ter
sido e, justamente por isso, aprendi muito com essa releitura. O compartilhamento é essencial nesse caso não só pelo registro da minha rota de
aprendizagem, como também para deixar claro (principalmente a mim) que
"erro" é apenas uma forma de ver esse trabalho. </span></span></span><br />
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> Convido todos
a tentarem esse exercício em algum momento: ler e escrever para
além do que é original à escritura - ou para tudo que ela contém
implicitamente. Como escritora, sinto-me cada dia mais próxima dos autores que
admiro, em busca constante pela manutenção do diálogo com suas obras. Esse exercício é mais uma forma de fazê-lo, de modo que espero ser este um conto que faz jus ao todo que este Estacas me trouxe. Que
seja uma leitura, acima de tudo, interessante. </span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: large; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"><b>Perspectiva </b></span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Benjamin está com seis meses agora, mas
quando olho lá para fora, não consigo parar de pensar em seus dois, três anos:
o verde agora tão desabitado do quintal, ornamentado pelos brinquedos de cores
vivas deixados para trás, marcando o rastro dos passos do meu filho. Visualizo
pistas de carrinho, arremessos de futebol, corridas ao redor da casa,
dinossauros e monstros dos quais ele salvará o mundo, heróis mascarados a
povoar sua imaginação. <i>Que histórias inventará para si mesmo? Que sonhos construirá para o futuro?</i> Com ele no colo, a dormir sereno, sou tomado de
assombro quando ouço o estrondo metálico da queda. Minha cabeça ergue de
imediato: as estacas estão no chão, vencidas pelos novos moradores. Era marca
registrada do meu recém falecido vizinho de porta, vesti-las de acordo com seu
humor inconstante. Há no bairro quem conte da época em que ele o fazia com
fantasias mais tradicionais, mas isso foi antes dos filhos saírem de casa. Daí
em diante, fase que presenciei após a mudança, o poste do outro lado da rua
virou meio de arte, correspondência ou escape, conforme a forma que escolhia
para adornar sua cruz. Deixava incomodados seus arredores, mas nunca dei muita
bola a suas esquisitices. Nenhum de nós podia culpá-lo por sentir, não caber e,
então, extravasar as excentricidades que acompanham a velhice. Alguém com
percepção artística talvez visse ali potencial suficiente para escrever uma
história, ou um ensaio qualquer, enquanto uma mente mais aguçada, talvez
enxergasse o tema de sua próxima pesquisa. Eu só achava engraçado. Não que
importe agora: claramente, meus novos vizinhos de porta discordam de suas
manifestações. Torno a olhar para Benjamin, tão pequeno, mas já receptor de
tamanhas expectativas: <i>quem será essa criança conforme cresce? Será ele do tipo
que envelhece com calma, ou do tipo que recebe a idade tumultuado?</i> Imagino
uma cruz cravada na entrada da nossa casa, seus espantalhos expostos ali, e só
consigo pedir, em silêncio, que ele nunca precise de um desses por solidão.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4NWNX0G_p4MbcQdoI3NgchW7wYjt9szphwumOW6cCgRShIYVx7qkhuP2_CoxEBs4orwL7KPslaIQIK_3n_wCbMO7EZriFP11pUnxTnM4hVdmKCE2Akjg6IBixFnv0grxEDJG6RGiPiKg/s1600/thought-catalog-505eectW54k-unsplash.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="132" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4NWNX0G_p4MbcQdoI3NgchW7wYjt9szphwumOW6cCgRShIYVx7qkhuP2_CoxEBs4orwL7KPslaIQIK_3n_wCbMO7EZriFP11pUnxTnM4hVdmKCE2Akjg6IBixFnv0grxEDJG6RGiPiKg/s200/thought-catalog-505eectW54k-unsplash.jpg" width="200" /></a></span></div>
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;">O livro em que Estacas se encontra é <b>Dez de Dezembro</b>, coletânea de contos do autor George Saunders </span></span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;">(traduzidos por José Geraldo Couto)</span></span>, publicada no Brasil pela editora Companhia das Letras em maio de 2014. É
possível ler trechos do livro através da amostra disponibilizada pelo
Google Livros em: https://bit.ly/2lYyLdT, e/ou adquiri-lo pelo link: https://amzn.to/2M2KKk0. </span></span></span></span><br />
<br />
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"><span style="font-size: x-small;">(imagem: <a href="https://unsplash.com/" target="_blank">Unsplash</a>) </span></span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br />
<div style="text-align: center;">
<br />
<span style="font-size: x-large;">leiasejella</span></div>
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leiasejellahttp://www.blogger.com/profile/03078810727409877750noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1815207265872393110.post-27880944525062750432018-09-10T02:01:00.003-03:002022-10-17T17:10:23.750-03:00Inenarrável! (ainda que, claro, eu tenha tentado fazê-lo)<div style="text-align: justify;">
Faltariam dedos no corpo para contar o número de fotos de pôr do sol que já vi por aí, isso sem mencionar os muitos pedacinhos deste momento que presenciei pelos entardeceres aleatórios destes meus vinte e dois anos de vida. Reunir tal repertório me encheu de vontade de ver o evento em si para curtir cada minuto do espetáculo que eu acreditava ser a observação da nossa estrela-mãe em sua despedida poente.</div>
<div style="text-align: justify;">
Neste último feriado, dia oito de setembro, me foi dado este presente. No recém inaugurado Parque Moacyr Scliar - nome dado à Nova Orla do Gasômetro, pós-revitalização -, um dos pontos turísticos desta minha amada (embora conflituosa) Porto Alegre, em um dos decks lotados de conterrâneos a lagartear no solzinho, assisti, enfim, ao meu primeiro pôr do sol por inteiro. E foi espetacular!</div>
<div style="text-align: justify;">
Impressionante como foram necessárias horas até que a estrela tangenciasse o horizonte, mas apenas poucos minutos para que as árvores do outro lado do Guaíba consumissem a luz alaranjada a pintar cada um de nós, embasbacados espectadores. Este cenário por muitos anos me foi vendido como o pôr do sol mais bonito do mundo; não conheço muito além das áreas limítrofes de minha localização inata, mas acredito nesta afirmação: a imagem deixa marcas estampadas na retina de qualquer um. O resto do mundo precisará de esforços hercúleos para superar esta paisagem - e tenho dito!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgFEOJ8iu3FqEGMZ_hsYnBJzYe0aB3T1FmCChyphenhyphenQnDFscksPNqWqPlWfkVeKdDZt4ubrkQhCjPvfDYhVZbIFJShyphenhyphenoq3yFysL_AnIjdUqSRrSrisZ64gXXvr2gRvec5qt3rMIqi6TrsomKc/s1600/WhatsApp+Image+2018-09-08+at+21.32.06%25283%2529.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="545" data-original-width="780" height="446" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgFEOJ8iu3FqEGMZ_hsYnBJzYe0aB3T1FmCChyphenhyphenQnDFscksPNqWqPlWfkVeKdDZt4ubrkQhCjPvfDYhVZbIFJShyphenhyphenoq3yFysL_AnIjdUqSRrSrisZ64gXXvr2gRvec5qt3rMIqi6TrsomKc/s640/WhatsApp+Image+2018-09-08+at+21.32.06%25283%2529.jpeg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como em todos os casos de manifestação da beleza extrema, quando ela existe por si própria, sua aparição foi fugidia: tomou apenas o espaço de tempo necessário para impressionar a quem entendesse a completude de sua presença e, então, se pôs, deixando-nos à merce da noite e da lembrança. Pelo assombro proporcionado - e pela natureza humana que me é intrínseca - tentei registrar por lentes imperfeitas a passagem esplendorosa da perfeição e, como esperado, falhei. Câmera alguma é capaz de capturar a grandeza desta cena, seu impacto e a torrente de certezas que acompanham a comparência: somos seres diminutos em um mundo à deriva na escuridão desconhecida, banhados diariamente pelo espetáculo do Sol, e por todas as promessas de recomeço para aqueles que o receberão logo após sua retirada de nosso campo de visão. É impossível não pensar nos milagres dos quais somos feitos, ao contemplar a complexidade do universo que integramos. Uma realização para a alma, antes de qualquer outra coisa.<br />
Questiono meu léxico enquanto escrevo, ao recordar o colorido do céu (e de todo nós, por consequência): não sei se palavras são capazes de expressar o encanto que me foi somado ao acompanhar este fim de tarde. Há um brilho único - com o perdão do trocadilho - em sentir na pele o calor do Sol que, magnificente, anuncia sua abrangência ao outro lado do planeta. Perguntei-me à beira do lago, e pergunto-me agora: como bastar-nos pelo azul pálido de um céu abandonado após este horizonte em chamas? Se algum dia houver resposta a este questionamento, talvez após repetições frequentes deste exercício de atenção tão enriquecedor, prometo compartilhá-la aqui. Até lá, busco nestes cliques errantes reviver, dentro de mim, a singularidade desta experiência.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">leiaseJella</span>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRzHdcZTcli2iclil14qBxCUOh7hdgYW85hXnGD5DYUtfitU7-9nuyQ1nRMuyqkmSQIC6LGnuLOgzDvaYrAmPKQCGgIZ_hY8ekzxScNzS2HKA8tkYf4KNMIWzN36UjGATlVC_PvcQKsl4/s1600/7caee24e563f1d30bc00d554ca548bd5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="376" data-original-width="564" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRzHdcZTcli2iclil14qBxCUOh7hdgYW85hXnGD5DYUtfitU7-9nuyQ1nRMuyqkmSQIC6LGnuLOgzDvaYrAmPKQCGgIZ_hY8ekzxScNzS2HKA8tkYf4KNMIWzN36UjGATlVC_PvcQKsl4/s640/7caee24e563f1d30bc00d554ca548bd5.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Clichê demais utilizar o dia primeiro de janeiro para refletir, mas <i>como fugir da contemplação da retrospectiva</i>?</div>
<div style="text-align: justify;">
2017 foi um ano intenso. <b>Intensidade</b>: palavra que melhor descreve tudo que vivi e senti conforme avançavam os meses. Me percebi em uma batalha constante de mim comigo, de mim com expectativas alheias, de mim com as regras de conduta impostas pelo mundo que nos cerca. Me vi questionando minhas atitudes, o contexto em que estou inserida e todos os planos de futuro já em andamento. Tomei consciência de muitas verdades, fortaleci crenças e mudei tanto que é curioso olhar para a minha eu de 365 dias atrás e percebê-la como parte deste processo.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ao longo de 2017 conheci pessoas que me apresentaram novos filtros para o mundo que me cerca, que ampliaram minha visão de mundo, mudaram meus ângulos de observação e consolidaram a certeza de que é necessário que <b>estejamos dispostos a explorar o que nos foge</b> em nome de compreender o que não nos é inato. As tantas influências que fizeram o meu ano lapidaram minhas motivações e trouxeram lições valiosas sobre trabalho árduo e dedicação na trajetória rumo à conquista de quaisquer objetivos que tenhamos.</div>
<div style="text-align: justify;">
Pela primeira vez, com tantos altos e baixos, me vi como o <i>ser humano falho, incompleto e peregrino que sou</i>, e foi <u>libertador</u>. Dar-me por conta disso, permitiu que eu aceitasse os momentos de dúvida e angústia com serenidade, permitiu que eles fossem extravasados ao invés de contidos, porque, afinal de contas, dias ruins fazem parte da vida e é preciso que aprendamos a admitir nossa vulnerabilidade quando eles acontecem. Permitiu também que eu experienciasse os momentos de contentamento com entrega total, ciente de quão merecidas foram as conquistas que acumulei e quão privilegiada fui por ter topado com tão engrandecedoras possibilidades. </div>
<div style="text-align: justify;">
Por toda a vida ouvi que temos de ser práticos antes de ser sonhadores. No país em que vivemos, presenciando tamanho caos, entendo a difusão dessa ideia. Entender, entretanto, nunca ofereceu a mim a certeza que parecia emanar de quem proferia tais palavras. Ao longo dos últimos anos me vi presa em meio a uma situação que mais confundia meus valores, que os colocava em evidência. Fazer caber nessa ideia todos os meus objetivos sempre me pareceu impossível - e o era -, de modo que quero deixar registrado aqui o meu <i>agradecimento a todos os pormenores que me trouxeram ao momento que vivo agora</i>, local no tempo em que <b>meus sonhos puderam, enfim, falar mais alto</b>. </div>
<div style="text-align: justify;">
Vivo a virada de ano com o coração batendo forte, ansioso, por tudo que 2018 traz consigo. Deixo 2017 com aprendizados acumulados, concepções ampliadas e muitas dúvidas a sanar neste novo capítulo. Espero reviravoltas que sacudam meu mundo, obstáculos que me façam mais forte, constatações que desestabilizem minhas certezas e momentos de <u>emoções intensas</u>. <b>Intensidade</b>: palavra esta que espero, mais uma vez, ser regente dos próximos doze meses. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">leiasejella</span>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUfD87Yz4YajEUQtXuzbg7m7f62cJGDPGVc4AtrU-irDXQYPqdHOPd1Yum05JbKkqJWw83tORmnM6Xxqv1pMwoemIBOKn2_WnUCDLXVm9_a49NsmpWVC4z0lrRae1fw4n8Fe-A7laHAvU/s1600/fcb70bd8d43e81155ac6a712f7616e28.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="333" data-original-width="500" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUfD87Yz4YajEUQtXuzbg7m7f62cJGDPGVc4AtrU-irDXQYPqdHOPd1Yum05JbKkqJWw83tORmnM6Xxqv1pMwoemIBOKn2_WnUCDLXVm9_a49NsmpWVC4z0lrRae1fw4n8Fe-A7laHAvU/s640/fcb70bd8d43e81155ac6a712f7616e28.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq">
"It is only by writing, not dreaming about it, that we develop our own style." <span style="font-size: x-small;">(PD James)</span></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Desde que me entendo por gente o sonho da minha vida é escrever: escrever sobre o que vejo, sobre o que sinto, sobre o que imagino, sobre o mundo ao meu redor e aqueles que vivem em mim. Sou apaixonada pela intensidade que as palavras criam, por quão imersivas elas se mostram e por quão convidativas soam as ideias intrincadas que expressam. Empolgada por exercitar minha criatividade e crente fervorosa de que, como disse PD James, <i>é apenas escrevendo, não sonhando com fazê-lo, que desenvolvemos nosso estilo de escrita e aprimoramos tal habilidade</i>, resolvi começar um desafio de criação literária. A ideia surgiu depois de encontrar o <a href="https://www.amazon.com/Things-Write-Francisco-Writers-Grotto/dp/1452105448" target="_blank">642 things to write about</a>: um livro interativo que propõe ao leitor escrever sobre 642 situações, temas ou sugestões quaisquer. Pesquisando mais, descobri uma lista traduzida com mais de 300 dessas sugestões e um grupo no facebook intitulado <a href="https://www.facebook.com/groups/642coisas/" target="_blank">642 coisas sobre as quais escrever</a>: uma comunidade de autores que diariamente compartilham suas produções, a partir do sorteio aleatório de números dessa listinha (que está disponível <a href="http://listography.com/brunamorgan/642_coisas_sobre_as_quais_escrever_/listinha_bem_bonita__proc%C3%AA" target="_blank">aqui</a>). Curiosa por ver como me saio escrevendo sobre temas surpresa e sempre em busca de me melhorar, cá estou para oficializar esse desafio. Por mais que escrever sobre o cotidiano me traga conforto, criar é um tanto mais libertador, logo os textinhos postados por aqui referentes a esse projeto serão, em sua maioria, contos e inícios de narrativas fictícias que me surgirem à cabeça (qualquer semelhança com a realidade que nos cerca é pura coincidência). </div>
<div style="text-align: justify;">
O site que escolhi usar para fazer o sorteio é o <a href="https://sorteador.com.br/" target="_blank">Sorteador</a> (e o primeiro tema do projeto é o de número <a href="http://www.leiasejella.com.br/2017/10/194-ela-era-louca-assim-5.html" target="_blank">194</a>, cujo resultado sai na terça-feira <i>#staytuned</i>). Por hoje, como esse post inicia uma série de relacionados, decidi reunir aqui indicações interessantes sobre escrita criativa: artigos, livros, vídeos e links que me inspiram e auxiliam na tarefa de lapidar minhas criações e fazê-las tão tocantes e vívidas quanto desejo que sejam.<br />
A começar por artigos (<i>olá, Medium!</i>), <a href="https://medium.com/startup-grind/25-habits-that-will-make-you-a-writer-c9f81b58978e" target="_blank">esse</a> e <a href="https://descomplica.com.br/cursos/medicina-para-os-fortes-2017/aulas/problemas-ambientais/" target="_blank">esse</a> são dois adoro, por trazerem dicas que abrangem o processo de escrita como um todo (da ideia à revisão) e por abordarem a criação literária como algo possível e físico, ao invés de puramente abstrato e inalcançável. Escrever é prática, é exercício, é disposição. É importante que tenhamos em mente que todo autor estuda escrita, que todo autor tem seus mestres e necessita aprender certas lições que garantam o aperfeiçoamento de seu trabalho. Apesar de ser sempre incrível escrever durante momentos de extrema inspiração e foco, precisamos separar esses momentos raros do cotidiano real de um escritor. Inspiração existe sim, mas só dedicação e persistência constantes te farão mais seguro, produtivo e realizado com os teus escritos.<br />
<blockquote class="tr_bq">
"It’s a simple and generous rule of life that whatever you practice, you will improve at." <span style="font-size: x-small;">(Grande magia, Elizabeth Gilbert)</span> </blockquote>
Sobre isso, inclusive, um canal sensacional no YouTube é o do autor Henry Alfred Bugalho, que compartilha não apenas as maravilhas e dissabores de seu cotidiano, como também oficinas e práticas para nos incentivar a produzir mais e aprender sempre. O link para o canal é <a href="https://www.youtube.com/user/henrybugalho/featured?disable_polymer=1" target="_blank">esse aqui</a>.<br />
Quanto a livros, dois que são grandes lições de criatividade (que é a nossa matéria-prima) são Grande Magia, da autora Elizabeth Gilbert e Palavra por palavra, da autora Anne Lamott. Apesar de em Grande Magia o foco não ser escrita criativa, como Elizabeth é autora em tempo integral muito da rotina dela enquanto artista é passada para nós através das dicas e pensamentos compartilhados. O livro parece mais uma conversa que uma leitura propriamente dita. Palavra por palavra, por sua vez, é uma oficina de criação literária em capítulos somado a guia de como ser um artista. O livro engloba assuntos que vão desde o momento em que nos percebemos escritores, até a publicação de nossas histórias. Anne fala sobre sua trajetória, as dificuldades até que se consiga estabelecer no meio, os questionamentos que acompanham cada produção e truques que podemos utilizar para nos afirmarmos mais e mais como autores que somos - tanto frente ao mundo quanto frente a nós mesmos. <br />
<blockquote class="tr_bq">
"But how?" my students ask. "How do you actually do it?" <br />
You sit
down, I say. You try to sit down at approximately the same time every
day. This is how you train your unconscious to kick in for you
creatively. So you sit down at, say, nine every morning, or ten every
night. You put a piece of paper in the typewriter, or you turn on the
computer and bring up the right file, and then you stare at it for an
hour or so. You begin rocking, just a little at first, and then like a
huge autistic child. You look at the ceiling, and over at the clock,
yawn, and stare at the paper again. Then, with your fingers poised on
the keyboard, you squint at an image that is forming in your mind - a
scene, a locale, a character, whatever - and you try to quiet your mind
so you can hear what that landscape or character has to say above the
other voices in your mind." <span style="font-size: x-small;">(Palavra por palavra, Anne Lamott)</span></blockquote>
Uma série incrível para acompanhar o processo criativo e a batalha diária que é lapidar ideias é Jane the virgin, uma original Netflix, que tem como inspiração as telenovelas mexicanas (recheada de drama, espanhol e romance). O seriado é uma baita indicação seja você aficcionado por escrita ou não, mas se é te digo que Jane é nossa representação fiel. Ela tem de equilibrar seu sonho de escrever, com um emprego formal, faculdade e filho, o que para muita gente é a realidade: por mais que queiramos fazer da escrita rentável, enquanto ela não o é, há muito a fazer funcionar junto para que possamos nos dedicar a esse ofício. Conforme Jane escreve suas histórias somos apresentados a seus personagens, a seus enredos e a suas motivações por um narrador que é outro ponto alto em Jane the virgin.<br />
Para finalizar, conteúdo disponibilizado por agentes literários e profissionais do mercado editorial são de enorme ajuda. Sites, newsletters, oficinas, fóruns... Eu acompanho vários e diariamente descubro outros muitos. Há para todo gosto, todo tipo de escrita, todos os gêneros e nichos literários que se possa imaginar. Alguns dos meus favoritos são: <a href="http://www.escrevasuahistoria.com/" target="_blank">Escreva sua história</a>, <a href="http://vivendodeinventar.us12.list-manage.com/subscribe?u=4baa3f7e53dff64e355ebc4bc&id=6035d3cbb1" target="_blank">Vivendo de inventar</a>, <a href="http://www.well-storied.com/" target="_blank">Well-storied</a>, <a href="http://www.metamorfosecursos.com.br/" target="_blank">Metamorfose</a> e <a href="http://nanofregonese.com.br/" target="_blank">Nano</a>.<br />
Espero, de coração, que essas indicações te incentivem a apostar nas tuas palavras, como pretendo com esse desafio de escrita. Se tiver indicações a compartilhar, não deixa de compartilhar comigo nos comentários. Vou adorar conhecer!<br />
<div style="text-align: center;">
<br />
<span style="font-size: x-large;">leiasejella</span></div>
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<a href="http://facebook.com/eijella" target="_blank">Facebook</a> | <a href="http://instagram.com/eijella" target="_blank">Instagram</a> | <a href="http://twitter.com/eijella" target="_blank">Twitter</a> </div>
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leiasejellahttp://www.blogger.com/profile/03078810727409877750noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1815207265872393110.post-52316848751424438222017-10-05T23:30:00.000-03:002020-04-25T20:47:14.147-03:00Uma coleção de links para (re)visitar<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhz4LbUIH4m5gopdzgxY8djvLl-r7Mkm81uWtPivd6VrvwXPwBFAsC90DUDPfp-doKMwDfmSbmBF2xNO5pQdTKITnMzeHbNzdG2vfON1axm6f9-mlmnsDKi0jUiD1ZtiWbzPkL2nOXH0UE/s1600/2885fb02993a82d1c57f3c305e54dfc1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="317" data-original-width="564" height="358" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhz4LbUIH4m5gopdzgxY8djvLl-r7Mkm81uWtPivd6VrvwXPwBFAsC90DUDPfp-doKMwDfmSbmBF2xNO5pQdTKITnMzeHbNzdG2vfON1axm6f9-mlmnsDKi0jUiD1ZtiWbzPkL2nOXH0UE/s640/2885fb02993a82d1c57f3c305e54dfc1.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Quem não coleciona artigos e links interessantes para revisitar, que atire o primeiro mouse.</div>
<div style="text-align: justify;">
A aba de favoritos do meu navegador está sempre tão lotada de links que me vejo obrigada a fazer seleções de tempos em tempos. Esse post é minha ideia mais recente de filtro e, espero eu, um lembrete eficiente do tanto de coisinhas legais que coleciono no tempo que passo conectada. Não há qualquer categorização por aqui: apesar de certos artigos serem similares a outros a ideia é colecioná-los reunidos nessa mistura.</div>
<div style="text-align: justify;">
Comecemos por esse post gracinha que reúne ilustrações lindas do artista <a href="http://www.pascalcampion.com/" target="_blank">Pascal Campion</a> retratando de modo super delicado momentos do cotidiano ao qual deveríamos dar mais valor. Ó aqui alguns sketches lindinhos que ele publica no <a href="http://pascalcampion.blogspot.com.br/">blog</a> que mantém:</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiITM-rZPomOPrmScrot2cu_QRsXx6RrSDXW6BuM8FL3C7e-NTv1h2t12In-OPqxj24FiZY17G8cFyInab5_Lepj94mxaROfe1HmcmKfusOB4MXY545UNwucGrKrP7x9E3Ab3Z-ExKRgJ8/s1600/Night+Fall-02rdc.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="970" data-original-width="1417" height="438" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiITM-rZPomOPrmScrot2cu_QRsXx6RrSDXW6BuM8FL3C7e-NTv1h2t12In-OPqxj24FiZY17G8cFyInab5_Lepj94mxaROfe1HmcmKfusOB4MXY545UNwucGrKrP7x9E3Ab3Z-ExKRgJ8/s640/Night+Fall-02rdc.jpg" width="640" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTAqmFuBvOMKZdrK-0tutahYcUcIPJm_AOTjeOERqyHDqJxgDvXpH1z7P3-FAljG8sjezDfQfE-FqVWLzeKUuIPrRtjRxFmdKCZnov1dYXJUHb406NjnFa_SMLIuAID8lTecNJ4bz9OVU/s1600/3360DB.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="970" data-original-width="1417" height="436" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTAqmFuBvOMKZdrK-0tutahYcUcIPJm_AOTjeOERqyHDqJxgDvXpH1z7P3-FAljG8sjezDfQfE-FqVWLzeKUuIPrRtjRxFmdKCZnov1dYXJUHb406NjnFa_SMLIuAID8lTecNJ4bz9OVU/s640/3360DB.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3PmjQmBj7dsPmTE30hLPhEvKo3385BRmYdVtgv0IHjpHwWf2hRmA1l62LQRsOqZiZdAMBohKQrS6Guu4MjxfoaW2SPNQOV2gKo2dEzach69vz82GvKc3BZagaoSpopyyLDWUDEftH37c/s1600/one_more_meatball_supper_for_you__by_pascalcampion-d8a4lsl.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="701" data-original-width="1024" height="438" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3PmjQmBj7dsPmTE30hLPhEvKo3385BRmYdVtgv0IHjpHwWf2hRmA1l62LQRsOqZiZdAMBohKQrS6Guu4MjxfoaW2SPNQOV2gKo2dEzach69vz82GvKc3BZagaoSpopyyLDWUDEftH37c/s640/one_more_meatball_supper_for_you__by_pascalcampion-d8a4lsl.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Gostou? O artigo é do site Tudo Interessante e o link é esse <a href="https://www.tudointeressante.com.br/2016/04/e-hora-de-parar-para-apreciar-a-beleza-das-pequenas-coisas-da-vida-nessas-20-ilustracoes.html." target="_blank">aqui</a>. Através das redes sociais ele também compartilha um pouquinho do trabalho lindo que faz, então <a href="https://www.facebook.com/pascalcampionart/" target="_blank">facebook</a>, <a href="http://pascalcampion.tumblr.com/" target="_blank">tumblr</a> e <a href="https://twitter.com/pascalcampion" target="_blank">twitter</a> também valem muito os respectivos cliques.<br />
Outros três ilustradores que descobri recentemente e não canso de acompanhar são a <a href="http://instagram.com/umpoucodetinta" target="_blank">Diéssica</a>, a <a href="http://instagram.com/cassandracalin" target="_blank">Cassandra</a> e o <a href="http://instagram.com/cameronmarkart" target="_blank">Cameron</a>. São tantos desenhos incríveis que eu não consigo apontar favoritos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibFkesaNpjRGsjoP5Z8nEUGqgqoB6CJTHAND8gmI0_Li1O0GtZBXdPnEZ5fwlo6F3viBCTeyEmXFlepLt4Dw3bmmxxSp7aqhvgfjPzQEQUzpPlXlkK1JfTgQ_b1TZsFekhhP-t_YMjKLk/s1600/avatars-000299376103-l6cla6-t500x500.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="500" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibFkesaNpjRGsjoP5Z8nEUGqgqoB6CJTHAND8gmI0_Li1O0GtZBXdPnEZ5fwlo6F3viBCTeyEmXFlepLt4Dw3bmmxxSp7aqhvgfjPzQEQUzpPlXlkK1JfTgQ_b1TZsFekhhP-t_YMjKLk/s200/avatars-000299376103-l6cla6-t500x500.jpg" width="200" /></a> Quanto a audiovisual, tenho três links incríveis a compartilhar. O primeiro é o podcast <a href="https://soundcloud.com/portraitofafreelancer" target="_blank">Portrait of a Freelancer</a>, produzido pela Ariel Bissett. É impressionante quão fluída é a fala da Ariel: já acompanho os vídeos do canal literário há anos pelo tanto de reflexões interessantes e interação que ela proporciona por lá, de modo que descobrir outro meio de ouvi-la e saber mais da rotina criativa que mantém muito me inspira. Adoro o modo realista como ela expõe seus pensamentos e dialoga com os ouvintes. Vale muito a pena escutar, seja você freelancer ou não.<br />
<br />
Outra youtuber querida que mais uma vez me deixou de coração quentinho foi a <a href="https://www.youtube.com/user/joutjoutprazer" target="_blank">JoutJout</a>. É inacreditável como Júlia consegue conversar comigo. Nessa coleção de links cabe tranquilamente o canal inteiro como recomendação, mas para ser um tantinho mais específica, selecionei esses três vídeos <a href="https://www.youtube.com/watch?v=cXZzzNAE73I" target="_blank">aqui</a>, <a href="https://www.youtube.com/watch?v=vLI_Dn258ug" target="_blank">aqui</a> e <a href="https://www.youtube.com/watch?v=83BMiGieYfc">aqui</a> em que ela fala sobre ansiedade, realização profissional, foco, padrões e sociedade. Fico embasbacada diante de quão certeira ela é ao abordar temas que afligem imensamente. Assistam, assistam e assistam!<br />
Além de vídeos e áudio, fotografias têm sido um dos meus maiores referenciais. Sei bem pouco sobre fotografia profissional e, infelizmente, não sei clicar fotos tão lindas quanto as que admiro, mas todo o meu amor e reconhecimento vai aos profissionais e amantes dessa arte que tenho encontrado pelas redes sociais. Deixo aqui linkadinhos os perfis do <a href="http://instagram.com/guiirossi" target="_blank">Guilherme Rossi </a>e <a href="http://instagram.com/walicek" target="_blank">Leandro Walicek</a>, cujas fotografias me deixaram sem palavras. Do ângulo às cores, a profundidade que cada registro passa é de arrepiar. Separei alguns dos cliques deles para compartilhar por aqui, mas lá no insta vocês encontram muito mais: <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiL4hFe-07Jn24c9YzMZZ3Z-YxYYJETUVAE35uERU9z9qxsMPvl7CPcllmjyJUryi971dp56iefh62lvIrzBVHrZS_nbIN2zHRqZhbWLx-qAPMvURDXhKz8A2npiaJIQHvYfl68NLgQNHA/s1600/21296867_101389980602407_6830270230082617344_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="993" data-original-width="1600" height="395" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiL4hFe-07Jn24c9YzMZZ3Z-YxYYJETUVAE35uERU9z9qxsMPvl7CPcllmjyJUryi971dp56iefh62lvIrzBVHrZS_nbIN2zHRqZhbWLx-qAPMvURDXhKz8A2npiaJIQHvYfl68NLgQNHA/s640/21296867_101389980602407_6830270230082617344_n.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgr8ss31QmC9IquAM1b6TRl2SKn1BxK0wzo6mSo4Np6l6vuZ7v0gryC-6SHpi2Vg4xvyCfK40wQEYeGluMALqpxlm3ICL4jdiZGE5s_unZRU1yHZ3FT19AS5RJa5FADNsO70tSWzWawbSY/s1600/19051373_216775538844329_4035122607815655424_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1003" data-original-width="1600" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgr8ss31QmC9IquAM1b6TRl2SKn1BxK0wzo6mSo4Np6l6vuZ7v0gryC-6SHpi2Vg4xvyCfK40wQEYeGluMALqpxlm3ICL4jdiZGE5s_unZRU1yHZ3FT19AS5RJa5FADNsO70tSWzWawbSY/s640/19051373_216775538844329_4035122607815655424_n.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKbOXbI1-00t6m7yDmPssi2SYk0LL9J1Smk1zMy9G2912fMUwKvA3Scmle1tl-ovMmN2l5liFINgtu4DR__oRZSquaiSHFQVNs5DxeWThVXh81cZ0_T3MBBKRL7c6JDltJxTXze6dPxKU/s1600/19535393_1499221690100347_4682051047458340864_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="607" data-original-width="1080" height="358" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKbOXbI1-00t6m7yDmPssi2SYk0LL9J1Smk1zMy9G2912fMUwKvA3Scmle1tl-ovMmN2l5liFINgtu4DR__oRZSquaiSHFQVNs5DxeWThVXh81cZ0_T3MBBKRL7c6JDltJxTXze6dPxKU/s640/19535393_1499221690100347_4682051047458340864_n.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhANmshQ78ztavb33EY7e5TEnjjetKuuKKrahao4y0F4D8Ebul2lVMzkkBvPfM66777lNke5s8rtVMFElnDsgcP_5Z8UeRnNCx_xNcq1ut5a_j0Rl7sKJ1tSVNPAm67Po1Zmz_xdwJrPVw/s1600/21372365_1622037554512944_1582692308954906624_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="995" data-original-width="1600" height="398" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhANmshQ78ztavb33EY7e5TEnjjetKuuKKrahao4y0F4D8Ebul2lVMzkkBvPfM66777lNke5s8rtVMFElnDsgcP_5Z8UeRnNCx_xNcq1ut5a_j0Rl7sKJ1tSVNPAm67Po1Zmz_xdwJrPVw/s640/21372365_1622037554512944_1582692308954906624_n.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_DYMg8m9KodWf1auuYUu_lEoffJYXs0FeEJQTOutJWxUh5Pt4oOPthOoy2tVSZaYTyCFvWHQZj9pvP7JyKLT8HHZa23AHinfDZpMDv4vHjVnodzKa_dnbNIzL2eZsRMuARAsfT67jAL0/s1600/20213845_1251102761667730_8201552227114942464_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="708" data-original-width="1080" height="418" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_DYMg8m9KodWf1auuYUu_lEoffJYXs0FeEJQTOutJWxUh5Pt4oOPthOoy2tVSZaYTyCFvWHQZj9pvP7JyKLT8HHZa23AHinfDZpMDv4vHjVnodzKa_dnbNIzL2eZsRMuARAsfT67jAL0/s640/20213845_1251102761667730_8201552227114942464_n.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
Como vegetariana e amante de culinária que sou, também saio colecionando
receitas sempre que elas me abrem o apetite. Duas das que mais gostei (e
que ficaram tão deliciosas como prometido) são a <a href="http://vaicomeroque.com.br/tortadechocolate/" target="_blank">torta vegana de chocolate</a>, publicada pelo blog Vai comer o quê? e a <a href="http://saborsonoro.com.br/2017/06/receita-conserva-cogumelos/" target="_blank">conserva de cogumelos</a>, postada pelo site Sabor Sonoro que acompanha bem qualquer comidinha.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIXcCi6rymYNOhNOfGNSz7T_bJb6C54R8obsbCBHXhpdWTGTESiZg3jlPshZU0Xbf0kLM5XySWaQG6Jd3Tjl33YIlcGup8uTwKWullwdEXd_YAPGg2XVrCGJZGIL0e-O03ZqyzVVL1qcQ/s1600/Torta-de-Chocolate-Vegana-vaicomeroque-1-of-1-14.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="480" data-original-width="720" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIXcCi6rymYNOhNOfGNSz7T_bJb6C54R8obsbCBHXhpdWTGTESiZg3jlPshZU0Xbf0kLM5XySWaQG6Jd3Tjl33YIlcGup8uTwKWullwdEXd_YAPGg2XVrCGJZGIL0e-O03ZqyzVVL1qcQ/s640/Torta-de-Chocolate-Vegana-vaicomeroque-1-of-1-14.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
Para encerrar, e como não poderia deixar de ser, tenho textinhos (e uma listinha) a compartilhar com vocês. Começando pela listinha (<i>olá, Buzzfeed!</i>), salvei <a href="https://www.buzzfeed.com/ariannarebolini/12-coisas-que-todo-mundo-deveria-fazer-sozinho-pel?utm_term=.oczBpdV2V#.onYbn12P2" target="_blank">essa</a> por ter me identificado muito. Somos constantemente levados a acreditar que relacionamentos são o auge de nossas vidas, o momento pelo qual devemos ansiar e para o qual devemos nos preparar todos os dias na busca por oferecer o melhor de nós e fazer com que dure tanto quanto possível. <b>Afinal, quando acabar o que será de você?</b> Eu não poderia discordar mais desse pensamento coletivo. Ao longo dos últimos anos tenho buscado compreender melhor a mim mesma e isso inclui aprender a ficar sozinha, me bastar e apreciar minha própria companhia... Me ver como um ser humano inteiro, completo, merecedor. A listinha é compatível com esse exercício tão necessário porque apresenta dicas de locais e eventos aos quais todos deveríamos ir sozinhos ao menos uma vez. Prometo que a experiência é transformadora!<br />
Sobre carreira e futuro, dois me chamaram muita atenção: <a href="http://marianakalil.com.br/beleza/bem-estar-2/voce-nao-esta-atrasada-nem-adiantada-voce-esta-exatamente-na-sua-hora-certa/" target="_blank">esse</a> da jornalista Mariana Kalil, que fala sobre aceitarmos mais a nós e ao nosso ritmo, e <a href="http://www.casalsemvergonha.com.br/2017/09/13/segunda-feira-nao-tem-culpa-de-voce-odiar-seu-trabalho/" target="_blank">esse</a> da Loui, publicado no Casal sem vergonha, que fala sobre realização profissional. Ambos me fizeram pensar bastante, respirar fundo e ter mais coragem para enfrentar todas as dúvidas que permeiam meus pensamentos.<br />
Por fim, Medium. Que plataforma sensacional! Faz pouco tempo que registrei uma continha e a cada dia me vejo mais encantada pela qualidade dos textos publicados. É impressionante quão reflexivos e inteligentes são os conteúdos e quão dedicados são os autores que se propõe a escrever por lá. Foi <b>muito</b> complicado eleger apenas seis textinhos para compartilhar nesse post, mas enfim cheguei a um consenso comigo mesma <strike>(de todo modo vou deixar <a href="http://medium.com/@eijella" target="_blank">aqui</a> linkadinho o meu perfil, onde salvo todos os meus favoritos conforme leio)</strike>. Os que selecionei para essa coleção são os seguintes: <a href="https://medium.com/@dudssaldanha/a-blogosfera-atual-e-why-we-can-t-have-nice-things-7d4353a8467f" target="_blank">1</a> (sobre blogosfera feita por amor, não obrigação), <a href="https://medium.com/@alinevalek/a-romantizacao-de-uma-juventude-que-se-acha-muito-especial-5611029b0349" target="_blank">2</a> (sobre o mal de uma juventude que se vangloria por fazer o básico), <a href="https://medium.com/personal-growth/what-to-do-when-you-have-more-ambition-than-discipline-dba3803d8583" target="_blank">3</a> (sobre aprender a ter disciplina para conquistar objetivos), <a href="https://medium.com/o-centro/rela%C3%A7%C3%A3o-sexual-n%C3%A3o-existe-4f7691327aa1" target="_blank">4</a> (sobre a busca desenfreada por satisfação externa para suprir o vazio que nos habita), <a href="https://medium.com/@a_la_fin/we-owe-it-to-each-other-to-tell-stories-neil-gaiman-6600fda72fff" target="_blank">5</a> (sobre quão necessário é que continuemos a contar histórias) e <a href="https://medium.com/personal-growth/want-to-be-smarter-learn-to-say-i-dont-know-490d02f867ad" target="_blank">6</a> (sobre reconhecer que não sabemos nem precisamos saber de tudo).<br />
E vocês aí, tem algum link queridinho a compartilhar? Eu vou adorar visitar.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-large;">leiasejella</span></div>
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<span style="font-size: small;"></span></div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: small;"></span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2rmM7yS4GW6SrMXO1XkDAnFvZkEDqD85dxb-buLCJ9N-lQcnF3fMi25MhA6ZE-2eTafoj8Ur-OnFGDl8AWwIiy8cAgrULi4x6tL5JOFYm2za8zOikXzJ0XPyC8SWpJ0PH-kLcR_zHg98/s1600/06eb1c7037c70ffc1876cf5d349ccfd3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="358" data-original-width="500" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2rmM7yS4GW6SrMXO1XkDAnFvZkEDqD85dxb-buLCJ9N-lQcnF3fMi25MhA6ZE-2eTafoj8Ur-OnFGDl8AWwIiy8cAgrULi4x6tL5JOFYm2za8zOikXzJ0XPyC8SWpJ0PH-kLcR_zHg98/s1600/06eb1c7037c70ffc1876cf5d349ccfd3.jpg" /></a></span></div>
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: small;"> </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
Alguns dias atrás, no ônibus a caminho de casa, estava eu (mais uma vez) questionando minhas escolhas: afinal, estou no caminho que leve à realização pessoal que tanto almejo?</div>
<div style="text-align: justify;">
Para
mim, apesar de qualquer dúvida ou incerteza que pudesse surgir, o
período pós-ensino médio seria de tranquilidade por estar mais
próxima de atingir meus objetivos. É com certo pesar que escrevo
que não experienciei essa sensação nem um dia sequer de lá pra
cá. A verdade é que comecei o meu primeiro ano de graduação já
pensando no passo seguinte, e desde então é como estou: <b>sem
aproveitar o que me acontece no presente, direcionando energia e
esforços em para onde ir a seguir</b>. Talvez seja imaturidade minha,
falta de experiência para lidar com as pressões do mundo; uma
causa palpável: com 21 eu não esperaria saber gerenciar tudo que me
acontece. Seja essa a razão, ou outras quaisquer, o fato é que me
vejo em estado de espera. Há muito coleciono expectativas quanto a
cada fase da minha vida, alimentando-as na crença inocente de que são
apenas um vislumbre do que cada uma trará consigo. Tê-las tão
vívidas trouxe certa paralisia pela compreensão do
<u>amontoado de possibilidades que não verão a luz dos meus dias</u>. Já
dizia Dalí:<i> so
little of what could happen does happen</i>
(em tradução livre: tão pouco do que poderia acontecer acontece).
Queria eu ter prestado mais atenção a essas palavrinhas para evitar
tamanha confusão.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
Percebi,
sentada naquele ônibus lotado de fim de tarde, que estou
constantemente em busca do momento em que minha vida deixe de ser um
planejamento do que ainda não aconteceu, para ser o momento presente
ao qual não dedico minha atenção. Priorizar o amanhã tem se
mostrado incompatível com experienciar a graça e a beleza dos
momentos que estão bem debaixo do meu nariz. Tenho escolhido uma
vida que nem chegou em detrimento da que tenho em mãos, pela
necessidade de garantir um futuro que desconheço sem, entretanto,
fortalecer minhas raízes no hoje. <b>Quero mais do que é possível
obter pela vivência de uma dia por vez</b> e isso me deixa angustiada.<br />
Ter
tal questionamento como cerne da aflição que sinto trouxe um
alerta quanto aos erros cometidos na condução das minhas
expectativas e ambições. <u>De que me vale ter o futuro em curso,
quando meu presente se perde em dias de dúvidas? De que me vale a
promessa de um tempo ao qual ainda não tenho acesso, quando deixo ir
aquele que me rodeia?</u> Tais indagações só ressaltam a certeza de
que não é possível retroceder, de que só posso moldar o tempo que
tenho à frente e que é preciso fazê-lo valer.<br />
Com
essa constatação, que em primeiro momento pode parecer óbvia se a
consciência dessa verdade já integra os teus dias, vejo que a solução
pode ser mais simples do que eu imaginava. Frequentemente <b>identificar o problema,
assumi-lo, é a parte mais difícil</b>. Uma vez que reconhecemos o
monstro contra o qual tão intensamente duelamos, vencê-lo é apenas
mais um degrau da escada a subir. Eu, que sou excessivamente
questionadora e sempre penso demais, preciso desacelerar. Um tanto a
menos de afobação por desvendar o que não sei e pressa para
conhecer os desdobramentos dos meus esforços, somados a porções
extras de desapego da necessidade por controlar cada etapa, são
a saída para ter a tranquilidade que me foge. Para que sejamos mais leves é imprescindível o entendimento de que <u>dúvidas compõe o curso de amadurecimento</u> e que <u>não ter todas as respostas só atesta a nossa humanidade</u>.<br />
Como
tudo na vida, isso <b>é um processo</b>. Somos seres de hábitos e mudar
sempre traz turbulências. É preciso disposição e entrega para
abrir mão do que nos vestiu em prol do que melhor nos serve, mas o
que seríamos sem o aprimoramento contínuo de nós mesmos? Ainda há
muito a fazer para incorporar essa conclusão aos meus dias, mas ter tê-la frente à insatisfação crescente que me fazia
refém vale cada segundo da tarefa de atualizar essas estruturas
consolidadas.<br />
<br />
<span style="font-size: x-small;">(imagem: <a href="https://br.pinterest.com/" target="_blank">Pinterest</a>)</span> </div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-large;">leiasejella</span></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1YsZ4vSx7gH52BwReS_orxRIUFKnELYJFZvpjMEQ_Af0vsQvPgpALBm3Hox2nQJhygpOoOJIBv1wkTP3Q9nC1XVLYo0kpHtcSqPNLbYxqa6zy2VoRBIiLT54VKSkwQgtWbNUWQndqrOA/s1600/url.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1YsZ4vSx7gH52BwReS_orxRIUFKnELYJFZvpjMEQ_Af0vsQvPgpALBm3Hox2nQJhygpOoOJIBv1wkTP3Q9nC1XVLYo0kpHtcSqPNLbYxqa6zy2VoRBIiLT54VKSkwQgtWbNUWQndqrOA/s640/url.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
</div><div style="text-align: justify;"> Junho chegou e com ele vem, inevitavelmente, o dia dos namorados. Dia de trocar presentes, afetos, carinhos. Dia de sair, de rir, de relembrar os bons momentos. Dia de escrever cartas, dar as mãos, sonhar com o futuro, fazer planos. Dia de pensar sobre o que foi feito, o que mudou, de viver o sentimento. <b>Dia de amar?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Amor... Uma palavra tão pequena, uma abstração gigante. Que é um sentimento desses que fogem às palavras, ok, todos sabemos. Explicar é tão difícil... Talvez por isso, a banalização seja tão grande. Somos <b>seres de instantes</b>, uma <b>geração de curtos momentos</b>. O que <u>era a poucos segundos</u>, agora já <u>pode ser atualizado</u>, <u>renovado</u>, <u>melhorado</u>. Infelizmente, as <i>relações acabaram sofrendo upgrades</i> também. Como acontece com alguns softwares, <b>essa atualização acabou bagunçado tudo</b>. </div>
<div style="text-align: justify;">
Não é segredo pra ninguém que o dia dos namorados é uma jogada de marketing, criada para movimentar o comércio e aumentar o número de vendas, incentivar que mostremos o nosso amor através de presentes, bens materiais, sempre frisando que tais atos são os reais demonstrativos do que se passa no coração e na cabeça. </div>
<div style="text-align: justify;">
Pois bem, <u>não é o que eu acho</u>. </div>
<div style="text-align: justify;">
Presentear, sair para jantar, andar de mãos dadas, escrever cartas... Por que não <b>todos os dias</b>? Por que não <b>sem data definida</b>? Por que não ontem, mês que vem ou no próximo domingo? Por que dia doze? <i>Por que nos tornamos reféns da data?</i> Somos criadores de imagem, sempre mais preocupados em <b>passá-la</b> e <b>mantê-la</b> do que em realmente viver em nome do que representamos. De uns tempos pra cá, declarações nas redes sociais são cada vez mais comuns. Textos gigantes em dias específicos, como que apenas para mostrar ao mundo a felicidade que nos rodeia, que nos cerca, que nos consome, quando muitas vezes é tudo apenas isso: <u>imagem</u>. <b>Por quê? </b></div>
<div style="text-align: justify;">
Sinto, honestamente, que o dia dos namorados e a celebração do amor <i>já foram muito mais sinceras</i> - quando corações batiam em falso e as mãos suavam, <u>sem</u> que fossem necessárias <u>demonstrações grandiosas, exuberantes</u>. O amor já foi tão <b>mais simples</b>, tão mais humilde... E, arrisco dizer, mais bonito. Mais <b>bonito</b> porque a <i>única intenção, a única preocupação era amar</i>. Amar por vontade de sentir; amar para contagiar; amar por querer perto; amar <u>por não caber em si mesmo</u>. </div>
<div style="text-align: justify;">
E a grande verdade é que amor é só isso (ou tudo isso?): algo tão intimidador, grandioso e inexplicável que não cabe no peito. Um baita clichê, do qual é impossível fugir. Amor é entrega, é aceitação, é aprendizado; <b>é saber que não existe perfeição e abraçar a ideia</b> com graça e sutileza, não por obrigação, mas por vontade. Amor, ao contrário do que presumem as grandes massas, não quer dizer sorrisos de orelha a orelha todas as horas de todos os dias, mas sim querer que todos os dias sejam assim só por estar com quem se ama. </div>
<div style="text-align: justify;">
<i> Amor não é da boca para fora.</i> Não dá pra sentir e fingir que não, assim como não dá pra não sentir e dizer que sim. Amor transcende. Por isso, <b>nesse dia dos namorados</b>, antes de presentes e grandes demonstrações, <b>procure lembrar de todas as razões que fazem de ti um(a) apaixonado(a)</b>. O que exatamente foi que te cativou a querer estar junto? A querer compartilhar? O que te inspira a respeito de quem está contigo? Por que é que, entre tantas pessoas nesse mundo, foi essa a que tu escolheu para dividir a vida e o cotidiano? A gente faz do amor um bicho de sete cabeças, quando na verdade ele está escondido nas pequenas coisas, nos pequenos detalhes, nas coisas que quase passam despercebidas. A gente não ama alguém pelos presentes que ela nos dá, ou pelos lugares aos quais ela nos leva. A gente ama alguém pelo modo como ela nos olha, pelo modo como nos faz sentir, pelo modo como ela nos faz querer ser melhores. </div>
<div style="text-align: justify;">
<u>Que nesse dia dos namorados lembremos disso</u> acima de tudo, porque <b>antes de ser o dia da troca de presentes, dia doze é dia de amar com tudo que se pode</b>. Felizes dos casais que conseguem viver esse sentimento com <i>tamanha plenitude</i>.<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Jella </span></div>
<div style="text-align: center;">
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</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiisaa9rjbJakEJkv_7SQB6DJeLfngXJuoNbo37RQVyFNHK-bmidItDxEDk-YvJQi56USJ8Vw_ed6lkQLR4q8KCuy1NHr5hZk3N-2A3xEQxbdvkD04co0FhZeQiYDzAnvDQp9Zqc_4qzjI/s1600/RR104_15X20_01.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="428" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiisaa9rjbJakEJkv_7SQB6DJeLfngXJuoNbo37RQVyFNHK-bmidItDxEDk-YvJQi56USJ8Vw_ed6lkQLR4q8KCuy1NHr5hZk3N-2A3xEQxbdvkD04co0FhZeQiYDzAnvDQp9Zqc_4qzjI/s640/RR104_15X20_01.JPG" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
O dia das mães acaba de acabar. </div>
<div style="text-align: justify;">
Duas horinhas atrás era o dia dela: da <b>pessoa que te assiste</b> desde os primeiros passos, primeiras palavras primeiros gestos e tentativas de comunicação e entendimento desse mundo doido. Duas horinhas atrás era dia de <b>celebrar a importância e essencialidade dessa mulher</b> na vida de cada um de nós. Duas horinhas atrás era o dia de entregar presentes, mimar e agradecer. Duas horinhas atrás era <b>dia da pessoa mais importante na vida de qualquer ser humano</b>.</div>
<div style="text-align: justify;">
Não sei como é ser mãe (ainda sou nova demais para tal feito), mas imagino que não deva ser fácil. Educar, entender e aturar - sim, aturar, porque só nós sabemos quanto conseguimos ser pouco tolerantes (por vezes insuportáveis) com elas - uma pessoa completamente dependente de ti e dos teus ensinamentos... Uma <i>responsabilidade</i> e tanto! </div>
<div style="text-align: justify;">
Minha mãe, por sua vez, <u>sabe bem como é ser filha</u>. Já foi um dia uma com a minha idade, hoje é outra - mais madura e consciente. Apesar das diferenças entre meu tempo como filha e o dela, ainda assim há muito em comum entre nós - mais até do que (principalmente quando brigamos) queremos admitir. Como confirmam os ditados populares por aí: <i>filho de peixe, peixinho é</i>; e, bem, <b>eu não poderia deixar de ser filha da minha mãe</b>. </div>
<div style="text-align: justify;">
Somos ambas de um <u>nível de teimosia</u> que, como se pode imaginar, acaba sempre em concordância, admiração ou guerra. Somos ambas <u>tão sonhadoras</u> que, como é de se esperar, há sempre algo mais a conquistar. Somos ambas de <u>gostos tão parecidos e peculiares</u> que, como se deve acreditar, muitas vezes não sabemos se desgostamos tanto porque realmente não agrada, ou porque agrada demais. Somos ambas <i>um misto bem doido de coisas uma da outra</i>. Isso, claro, sem mencionar as semelhanças físicas... Essa lista conta com sardas, cabelos rebeldes, boca grande, olhos pequenos, bochechas salientes, nariz arrebitado e por aí vai (se realmente enumerar todas elas, falta espaço e característica).</div>
<div style="text-align: justify;">
Como mãe, há muito nela que não vejo em mim - e acredite você - gostaria de ser. Determinação, sinceridade e perspectiva são algumas delas. <b>Quem dera um dia eu ser tal qual ela</b>. Em dado momento da vida, passados os anos de dependência da infância e os de rebeldia da adolescência chega, sorrateiramente, a época em que não há como se olhar no espelho sem ver traços dela, não há como não encontrar semelhanças cotidianas nos gostos, atitudes e trejeitos, não há como não desejar um abraço e um beijo de boa noite. <i>A gente cresce e</i>, embora busque por independência e caminhos próprios, <i>acaba se tornando mais necessitado ainda dos afagos e afetos da mãe</i> que nos criou, ama e com quem tanto divergimos. </div>
<div style="text-align: justify;">
Ah, <b>as divergências</b>! Obviamente que nem tudo são flores. <u>Convivência é sempre complicada</u>, não importa quem seja a pessoa com quem se convive: por que com as mães seria diferente? Todos os dias, de todas as semanas, de todos os meses, de todos os anos... É muito tempo convivendo! Brigamos (<i>e como brigamos!</i>): eu e minha mãe vivemos mais em pé de guerra que em tempos de paz e por mais louco que isso seja - e por pior que pareça - funcionamos assim. Somos seres de <b>opiniões tão fortes e tão convictas do que pensamos </b>que, inevitavelmente, há discussão e desencontro de ideias. Diversas são as situações que levam a isso - personalidades fortes, opiniões contrastantes, mau entendidos, uma visão diferente de mundo -, mas não me importo. <u>Gosto de discutir com quem sabe argumentar e minha mãe é dessas.</u> A verdade é que com <b>uma tarefa tão árdua quanto tornar alguém um ser humano decente</b>, em meio a essa realidade caótica, eu não acho errado que ela brigue comigo e <b>tente mostrar outras formas de fazer das coisas, certas</b>. Admiro o fato, de mesmo com tantas desavenças, nunca desistir de mim. </div>
<div style="text-align: justify;">
Minha mãe foi - e é - desde que me conheço por gente pai e mãe. Sempre colocando os filhos e suas necessidades acima das suas próprias, <u>sempre fazendo o máximo possível</u> - por vezes mais que isso - para que não falte nada, não existam problemas ou situações desconfortáveis. Minha mãe é uma daquelas que quer saber onde vai, com quem e quando volta: <b>tim tim por tim tim</b>. Minha mãe é daquelas que não suporta que os filhos sejam levianos ou mal educados. Minha mãe é daquelas que - mesmo com seu mundo despedaçando - ainda consegue oferecer um conselho sábio e objetivo e um colo nas situações de maior fragilidade. </div>
<div style="text-align: justify;">
Só tenho a dizer, após toda essa introdução, que <b>sou grata por ter a mãe que tenho </b>- e sim, muito apaixonada por ela (paixão dessas de amores arrebatadores). <i>Há religiões que acreditam</i> que antes de nascer <i>somos nós os responsáveis por escolher as mães</i> que nos carregarão e educarão nessa terra; <i>uma escolha arbitrária e pessoal</i>. Devo dizer que <b>nunca na vida achei que tivesse tão bom gosto</b>. É como mencionei ali em cima: <u>se um dia eu for metade da mãe e mulher que a minha é, bem, serei realizada como pessoa</u>.</div>
<br />
<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: large;">Beijos,</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQaUDG5NmyU_D_8iggXP63O7lIRQUpix_-ZdHmwYbTAR_PbGpOw-ORGcsk_MjU5tjczzlZSWmLjnjc2R_aB5Uz5xAfLuX4TCRhs2ZUL7RBAp-O9g9PHiHUVrOPGHAqj6djJNIFslMZd7w/s1600/Base+cabe%C3%A7alho!+(1).png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQaUDG5NmyU_D_8iggXP63O7lIRQUpix_-ZdHmwYbTAR_PbGpOw-ORGcsk_MjU5tjczzlZSWmLjnjc2R_aB5Uz5xAfLuX4TCRhs2ZUL7RBAp-O9g9PHiHUVrOPGHAqj6djJNIFslMZd7w/s1600/Base+cabe%C3%A7alho!%2B(1).png" /></a></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJbtftUZk1vFyR0aUKiQW3yChS5qTktp6IhJN1HxO0JNfNY5EVrX_3s9Hx__tbX60fHpFCpLAlo3uK4r2OvNVrA4Da6Vd1XZiPtyaJEKU6Z3MKQTS72NKZqPjSS1wcRiUtalwMAro6Fi0/s1600/large.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJbtftUZk1vFyR0aUKiQW3yChS5qTktp6IhJN1HxO0JNfNY5EVrX_3s9Hx__tbX60fHpFCpLAlo3uK4r2OvNVrA4Da6Vd1XZiPtyaJEKU6Z3MKQTS72NKZqPjSS1wcRiUtalwMAro6Fi0/s1600/large.jpg" width="640" /></a></div>
</div><div style="text-align: justify;"> Saudades é uma das emoções mais intensas que já vivenciei (e, na verdade, não poderia ser diferente).</div>
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Intensa e inesperada. Por que inesperada? Porque, apesar de termos plena consciência de que saudade será consequência de bons momentos, ainda assim não podemos premeditar em que momento ela aparecerá para nos fazer lembrar de tudo que já foi um dia (e que sofre com a realidade de não voltar a ser). É impossível saber quando as memórias daquele dia tão incrível aparecerão pra te fazer companhia, assim como é inevitável sentir e/ou querer de volta cada instante que ronda seus pensamentos.</div>
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Ultimamente tenho sido acometida por algumas dessas... Lembranças tão boas, às quais - sendo sincera - nunca dei o devido valor. Eu vivia um dia após o outro, acreditando que não havia nada demais em nenhum deles. Hoje, algum tempo depois, posso afirmar que cada segundo desses momentos era tão precioso que me impressiono com a facilidade com que deixei que eles saíssem da minha vida.</div>
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Comecei o 100 Happy Days a pouco mais de duas semanas, e desde então tenho me obrigado a notar as pequenas coisas que me fazem mais feliz todos os dias. Ter essa percepção me fez ver que tenho deixado a felicidade ir, esperando que ela venha em grandes pacotes, em momentos deslumbrantes. A verdade é que ela é tão simples e engenhosa que se esconde dentro de detalhes tão pequenos que só observadores (e reais amantes da vida) conseguem encontrá-la. É frustrante e, ao mesmo tempo, lindo.</div>
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Nas últimas semanas, tenho me dado conta do tanto de felicidade que tenho deixado de reparar e buscar. Hoje percebo que ela esteve lá, em todos os momentos e eu não consegui vê-la. Não, isso não me causa arrependimento, mas sim nostalgia e uma vontade enorme de reparar as situações que deixei pra trás assim, sem encontrar em cada uma a beleza que trazia. Porque sim, por pior que seja uma situação, ela sempre tem algo de belo - e bem provavelmente uma senhora lição, como essa que hoje conto.</div>
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Um dos meus livros preferidos conta a história de uma menina acostumada a ver o lado bom das coisas, mesmo em situações em que, normalmente, julgamos impossível. Dessa forma, ela nunca se deixava abater, e vivia aproveitando cada instante. Mesmo tão pequena, Pollyanna, a personagem do livro ao qual me refiro, já sabia uma coisa que levamos anos pra aprender: deve-se valorizar a vida em sua totalidade.<br />
Nem sempre as coisas são como queríamos que fossem, mas na maioria das vezes nos focamos tanto no que queríamos, que esquecemos de ver o potencial enorme daquilo que foi. A graça está, na realidade, inteiramente aí: saber lidar com o que te acomete de modo a fazer da tua vida mais feliz. Dificilmente as situações decorrerão como planejado, ou proporcionarão uma segunda chance e são essas as coisas que fazem da vida mais encantadora e intensa.<br />
Portanto, sim, sinto saudades em larga escala de muitas coisas que já aconteceram comigo (e que, como mencionei acima, em seu instante não foram devidamente valorizadas), mas procuro rotineiramente - de algum tempo para cá - notar os pequenos detalhes, as coisas bobas que arrancam sorrisos, as inquietantes maravilhas da rotina que - todos! - reclamamos ter de seguir. E, como saudades torna-se consequência da percepção de cada um destes momentos únicos, permito que ela se aposse de mim, porque sei estar dando o meu máximo para viver esses momentos delicados (e importantíssimos) em ordem de fazer deles memórias dessas que nos acometem o tempo todo e enchem o coração de um sentimento bom.<br />
Realmente, é complicado saber quando sentiremos falta de algo, mas é possível (viável e justo também) tornar todos os instantes tão importantes e demasiado estupefacientes, de modo que, ao lembrar deles, ao ser inundados por uma chuva de memórias, nossa única reação seja sorrir e pedir para que tudo que está por vir seja tão maravilhoso quanto.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQaUDG5NmyU_D_8iggXP63O7lIRQUpix_-ZdHmwYbTAR_PbGpOw-ORGcsk_MjU5tjczzlZSWmLjnjc2R_aB5Uz5xAfLuX4TCRhs2ZUL7RBAp-O9g9PHiHUVrOPGHAqj6djJNIFslMZd7w/s1600/Base+cabe%C3%A7alho!%2B(1).png" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQaUDG5NmyU_D_8iggXP63O7lIRQUpix_-ZdHmwYbTAR_PbGpOw-ORGcsk_MjU5tjczzlZSWmLjnjc2R_aB5Uz5xAfLuX4TCRhs2ZUL7RBAp-O9g9PHiHUVrOPGHAqj6djJNIFslMZd7w/s1600/Base+cabe%C3%A7alho!+(1).png" /></a></div>
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leiasejellahttp://www.blogger.com/profile/03078810727409877750noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1815207265872393110.post-72055622352117631282014-05-28T11:41:00.002-03:002022-10-18T11:46:24.290-03:00O momento perfeito é agora!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuxXbUOBrHuSM8ou_OX3QsXCdD0w4QWcGPWWfGkeaDQ3jeLIC6JcqLl7-MxEiH4IM9PhtYUVFK5u8tR2DkaUSqemcrkZk1U_CWVYSkNBxQ8zwDbG8kUz53ybDHDdMKH9SSQ4U8l3Zw_go/s1600/tumblr_ljy0up2e2D1qj94yio1_500_large.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuxXbUOBrHuSM8ou_OX3QsXCdD0w4QWcGPWWfGkeaDQ3jeLIC6JcqLl7-MxEiH4IM9PhtYUVFK5u8tR2DkaUSqemcrkZk1U_CWVYSkNBxQ8zwDbG8kUz53ybDHDdMKH9SSQ4U8l3Zw_go/s1600/tumblr_ljy0up2e2D1qj94yio1_500_large.jpg" width="640" /></a></div>
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<span id="goog_1587486105"></span><span id="goog_1587486106"></span> </div><div style="text-align: justify;"> Sou imediatista. Pronto, falei. Não é intencional nem nunca foi, mas sou assim: quando quero algo, quero agora. Mimada? Se ser assim faz de mim mimada, bem, então sou (fazer o quê, né?). </div>
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Como sonhadora, vivo alimentando meu coração com desejos, minha cabeça com objetivos e meu tempo livre com situações diferentes, hilárias (e imaginárias, #soudessas hahah). Até aí, tudo bem: querer coisas diferentes, experiências novas e uma maior bagagem cultural não me faz diferente de ninguém, porque, afinal de contas, todos temos nossa cota de ideais nessa vida. O ponto comigo é a proporção que tomam as coisas que quero.</div>
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Dependendo do estágio de vida em que estamos, os sonhos que temos tornam-se mais, ou menos, possíveis, realizáveis e desejados (não que deixemos de querer torná-los realidade, só percebemos que não é o momento ideal para fazê-los acontecer) e conforme seleciono aqueles que já podem ser riscados, por já terem acontecido, torno-me incansável na busca por torná-lo mais do que apenas um rabisco na agenda. É aí que mostro a parte de mim mais imediatista que há: quando decido e percebo que tenho em mãos a chance de fazer acontecer, é aí que quero pra ontem, é aí que vou dar o máximo de mim para ter a satisfação de ver acontecer.</div>
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Isso é bom, não é? Claro que sim! Porém, como nem tudo nessa vida é tão simples (e como não há medida de motivação, sem sua respectiva de desânimo), é neste ponto que entra a parte de mim na qual mais tenho trabalhado para mudar: a busca pelo momento ideal. </div>
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<i>Por que isso é um problema?</i> Eu explico: sou o tipo de pessoa que sempre espera uma melhoria para dar luz a algo novo que queira muito. <i>Como assim?</i> Fica mais fácil de entender com um exemplo (bem tosco, só pra ilustrar): comprei uma blusa linda, mas só vou usar quando perder os quilinhos extras. Sei que muita gente pode acabar encarando isso como meta, já que estou impondo para mim mesma que tenho que me esforçar mais para usar a tal blusa que comprei, como uma recompensa. Realmente pode ser visto dessa forma e não está errado ler a situação desse jeito. O problema surge quando são estabelecidas novas condições, a cada anterior cumprida...</div>
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Sei que é um pouco confuso, mas se você conseguiu entender até aqui, bem provavelmente deve estar se perguntando porque não erradico essas tais condições. Bem, esse é o meu objetivo. Estabelecer metas é um tanto quanto saudável, pessoal, a parte errada disso é quando as estabelecemos em nome de encontrar o momento <i>perfeito</i>. O erro é a busca pela perfeição. Não somos perfeitos, e essa constante procura por encaixar-nos no que acreditamos ser o ideal, acaba atrasando e estragando momentos incríveis. </div>
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Eis aí a raiz da questão: nunca acho que o momento esteja perfeito suficiente (com todas as coisas nos lugares, pensamentos em ordem, vida nos trilhos, futuro encaminhado) para que eu possa começar a fazer aquilo que tenho vontade - e que já deveria ter começado <i>a long time ago</i>. Claramente, não há momentos perfeitos pelo simples fatos de que não há momentos na vida em que estejamos completamente em ordem. Somos desordem, bagunça, confusão, mistura. sentimentos em conflito, contas a pagas, desapegos, desejos... Somos um mix daquilo que compõe o cenário à nossa volta e em meio a tantas informações é realmente complicado manter a <i>casa</i> organizada para receber visitas e novidades. Por incrível que pareça, não é determinação que me falta, porque assim que decido que é hora de fazer acontecer, conte alguns dias e estará feito. Meu problema é decidir a tal hora. </div>
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Por isso, sem maiores delongas e parágrafos nesse meu desabafo, deixo aqui minha conclusão a respeito dessa necessidade (que tanto contradiz as outras que tenho): se esperarmos pelo momento perfeito para fazer aquilo que queremos, acabamos sem fazer nada dentre tudo que almejamos. Então pessoal, já passou do tempo de remangar as mangas e colocar as mãos e a massa cinzenta para trabalhar, porque <b>a pior parte de esperar pelo momento perfeito é perder tempo</b>.</div>
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<span style="font-size: large;">Um beijão,</span></div>
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<span style="font-size: large;"> Jella.</span></div>
leiasejellahttp://www.blogger.com/profile/03078810727409877750noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1815207265872393110.post-74992816181630726192014-04-24T07:46:00.001-03:002014-05-14T17:02:35.383-03:00Olá!<div style="text-align: justify;">
Bom dia gente! Queria muito começar este post dizendo que a manhã lá fora está linda e que o clima está super agradável, mas, embora haja sol do lado de fora, o tempo está mais nublado do que eu prefiro e está friozinho também (o que a mim, em particular, agrada muito). Apesar de esta não ser uma das manhãs mais lindas, ainda assim é uma manhã charmosa. E grande parte deste charme reside neste (recém criado) blog e na coragem (também recente) de administrar uma conta e dividir um pouquinho de tudo que penso e vivo.<br />
Este post, como de praxe, é uma introdução para que, quem quer que visite este endereço, saiba o que vai encontrar. Sou uma pessoa muito dada a monólogos, desabafos e afins - que são, por vezes, bem confusos, admito -, adoro artesanato e quaisquer projetos em que participamos verdadeiramente, colocando a mão na massa; sou apaixonada por decoração de interiores e, ultimamente, tenho enveredado por um lado saudável e leve de levar a vida, de modo que alimentação e fitness também estão inseridos nos meus interesses. Livros, músicas, filmes, passeios ao ar livre, viagens, culinária e cadernos sem pauta também estão incluídos na minha (nada pequena) lista de interesses. Deu pra perceber que por aqui vai rolar um pouco de tudo, né? rs</div>
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A verdade é que, de uns tempos pra cá, decidi para e pensar no que eu gosto, no que me faz feliz e investir nisso (essa hora chega inevitavelmente para todos nós). Pela primeira vez em bastante tempo (e depois de sobreviver ao colegial) sei o que quero - pelo menos na maior parte do tempo - e tenho dado duro para alcançar. Você, internauta que por um acaso parou por aqui, está convidado a fazer parte dessa minha jornada e fazer dela ainda mais especial, comentando, contando um pouco mais de si e, quem sabe, até levando um pouquinho das minhas histórias com você.<br />
Espero que este espaço seja para todos tão especial quanto (já) é pra mim.</div>
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<span style="font-size: large;">Um beijão,</span></div>
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<span style="font-size: large;"> </span><span style="font-family: inherit;"><b><span style="font-size: large;"> </span></b></span><span style="font-size: large;"><span style="font-family: inherit;"><b>Jella</b></span>.</span></div>
leiasejellahttp://www.blogger.com/profile/03078810727409877750noreply@blogger.com0